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Plataforma X contorna bloqueio no Brasil com serviços de 'escudo' de tráfego, afirmam provedores de internet.

  • Foto do escritor: Marcos Paulo Paiva
    Marcos Paulo Paiva
  • 18 de set. de 2024
  • 1 min de leitura

Atualizado: 24 de set. de 2024


Serviço contratado pela rede social, fornecido pela Cloudflare, dificulta a restrição da plataforma no país ao mascarar IPs, afirma associação que representa provedores


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Uma mudança no registro dos servidores do X permitiu a usuários brasileiros voltarem a ter acesso à rede social nesta quarta-feira, contrariando a ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Provedores de internet, responsáveis pelo bloqueio, dizem que a atualização na plataforma, na prática, dificulta a restrição.


Por que o X voltou a funcionar no Brasil?


De acordo com provedores de internet, a rede social de Elon Musk passou a usar um sistema que funciona como uma espécie de "escudo" para proteger seus servidores. Uma das companhias contratadas para isso foi a Cloudflare, que oferece o serviço para grandes empresas brasileiras, incluindo bancos. Ao todo, a empresa americana opera com 23 milhões de sites no mundo.



Ao distribuir o tráfego do X por novas rotas, o serviço cria obstáculos para o bloqueio do acesso à rede social, mesmo com a ordem judicial, segundo representantes da Associação Brasileira dos Provedores de Internet e Telecomunicações (ABRINT).


— O X passou a funcionar com um novo software, que não está mais usando os IPs da rede social, mas da Cloudflare. Não é uma coisa simples de bloquear. Eles fizeram uma modificação para tornar o bloqueio muito mais difícil — avalia Basílio Rodríguez Perez, conselheiro da ABRINT. — Os provedores não têm o que fazer. Vamos aguardar a definição oficial sobre como proceder.

 
 
 

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